"Parado no espaço, sozinho no nada
Seus olhos aflitos denunciam seus medos
Seus sonhos, paixões e segredos
Sua confiança nos rostos estranhos
Nessas penosas almas embriagadas
Se torna seu auto escárnio
Nossas idéas tolas e infundadas
Minha surrada e esferográfica Bic
Rabisca aleatóriamente essas folhas desgraçadas
Contando verdades, mentiras e sonhos
Em réles letras balbuciadas
Eu vejo encantado, com orbitas vermelhas
Água brotar do céu e da terra
Da lua, do mar das estrelas
E que o homem derrama na guerra
Aquela confiança e aquele amor
Que um dia senti por ti e seu calor
Hoje não mais prevalesce
Levados tão longe, levados pra sempre
Por uma ninfa do leste
Minhas asas se machucam, quando impedidas de voar,
Leve tudo oque me pertence, mas não tire-me o sonho do mar
Dançando nas nuvens, dançando na lua
Essa doce canção estelar
Névoa purpura que encobre minha visão
E me esconde de um mundo de pervrsão
Mostrando a maravilha de um simples jardim
Comparando tua beleza a de um querubim
O amor que por ti sinto, esse semtimento em questão,
É capaz de deixar-me até mesmo
Sem meu adorado arroz e feijão."
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